Educação - Virtude, segundo Aristoteles.

Estado voluntário da alma

alheio a qualquer afeição.

Impulsiona a melhor conduta

excelente disposição

uma disposição moral

somente as coisas devidas

aplicada no tempo certo

tudo na justa medida.

Virtude moral é mediania

o justo meio entre dois vícios

a escassez estérea.

e os excessos incontidos.

A brandura por exemplo

nada tem com o desalento.

Em verdade é a justa ira

irado pelo motivo certo

e irado pelo certo tempo.

Seu excesso é o colérico

e também o rabugento.

Nem ranzinza e nem vulgar

falemos do espirituoso.

Expressa-se com o justo humor.

E cala-se no duvidoso.

Elege sempre o silêncio.

Entre o hostil e o ardiloso.

A modéstia para alguns

parece até timidez,

mas é a justa medida,

da boa iniciativa

oposto a insensatez.

O amistoso é outro caso

de ser pouco compreendido

ama de maneira justa

e reprova o indevido

nem bajula e nem é rude.

Se compraz no equilíbrio.

Não podemos esquecer

da bela generosidade,

que doa com discernimento

e evita prodigalidade.

Do corajoso todos falam

mas poucos conhecem a verdade

o corajoso tem medo

Mas nem por isso é covarde

Se lhe faltasse o justo medo,

seria "Temeridade"

Mas só se se excede no medo,

De fato seria covarde.

Tem também o presunçoso

que julga valor que não tem

Mas o Veraz se conhece.

E este não mente a ninguém.

por fim o dissimulado

que nega suas qualidades

buscando lograr beneficios

em sua falsa humildade

Virtude é estado de animo

por escolha; decisão.

jamais cede aos humores internos.

Pilar da mais bela ação.