Manhã de agosto
Vislumbrei o azul da aurora
Enxuguei minhas lágrimas
Como quem colhe orvalhos
Na espreita da manhã
A brisa acariciava minha pele
Como o canto do sabiá
Nos mais altos galhos
do jambuzeiro...
As águas tremulavam em respeito
ao cenário encantador
da felicidade
que brotava
no meu cândido coração.
Era manhã de agosto,
e ainda em dezembro,
brilhava o meu rosto.
Era manhã de agosto...