Eterna Liberdade

Tentando não sancionar as noite só.

- Carlos abra a porta, faça a mala e vá!

Helena, porque estás a beira do vale de ossos secos?

Haja e pegue os cascalhos psicografados, uma viagem perdurável.

Despedidas de um só, consumidas ao deixe-me ir.

Embaralhadas ao som de passos,

Emblemas feudais em ferretes,

Um cantil para a desvairada correnteza de comoções.

Um baleado adeus; um livramento de Deus.

Nosso Deus.

- Abdico de mim, sejamos como ti!

Helena, porque já não esta a beira dos ossos secos?

- Pois de meus ossos surgiram carne, um manancial de vida.

E de minha vida, sucedeu a liberdade!

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 10/03/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6884772
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