A GAROTA...
Famoso armarinho de Niterói-RJ, na década de 1920
Soneto-propaganda
Como a ave que volta ao ninho antigo,
depois de reduzido à bancarrota,
eu também quis rever, hoje, A Garota,
a princesa nos preços e no artigo.
Entrei. E o seu Elias, meu amigo,
sem de ressentimento uma só gota,
tomou-me as mãos, numa expressão marota,
e passo a passo caminhou comigo...
Era esta a casa... (oh, se me lembro e quanto),
em que, por alguns níqueis, quase nada,
eu conseguira... Quem resiste a tanto?
Fui gastando o que tinha, ao ver, armada,
uma boa fazenda em cada canto,
e em cada qual um preço camarada.
NTT.