Eu, rio
Quando rio,
sou águas profundas
mergulho, às entranhas
da própria inquietude...
Se rio,
sou néscias de prazeres
ânsias, aos tropeços;
um átimo, à afluência...
Rio, quando rio,
e se rio, meu riso
aos lábios
deságua em plenitudes...
Quando rio,
navego-me.