Eu, rio

Quando rio,

sou águas profundas

mergulho, às entranhas

da própria inquietude...

Se rio,

sou néscias de prazeres

ânsias, aos tropeços;

um átimo, à afluência...

Rio, quando rio,

e se rio, meu riso

aos lábios

deságua em plenitudes...

Quando rio,

navego-me.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 19/10/2020
Reeditado em 15/04/2021
Código do texto: T7091282
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