Uma alameda como testemunha

Uma alameda como testemunha

E lá vem ela, linda, cheia de graça,

por onde passa, o ambiente exalta sua feminilidade,

amores, que graça,

a felicidade em seu sorriso transbordou, contagiou,

e o inevitável aconteceu...

chamou a atenção de quem ela mais queria.

Olhando para o lado, viu o amor sorrindo,

seu coração bateu forte, ela tremeu, corou... emudeceu.

Ao seu encontro chegava um estranho,

ou nem tanto, ela tinha certeza, já tinha visto ele, imaginado,

aproximaram-se, sentiram o calor um do outro,

ela tremeu, corou, não sabia o que fazer,

entrelaçaram os dedos e tudo ficou mais gostoso, seguro,

infinito...

Tal qual uma alameda cheia de flores, cheiros, sons,

em uma estrada feliz, que não tem fim...

O poeta do lago

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Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 21/01/2021
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