AO SOM DO BERRANTE

Eu nasci aqui no rancho

Bem distante da cidade

Onde rio corta o leito

Reluzindo a grandeza.

Sou do berço caipira

O meu pai é lavrador

Criada pés descalços

Cresci na simplicidade.

Sou da roça sim! Senhor

Mas no peito grande amor

Sou a minha essência

Onde a goteira da seu show.

Lá distante,

O vaqueiro da seu grito

Ordenando a criação.

No curral a ordenha

Faz barulho em canção

Da varanda aprecio

A beleza dos gados.

Sou do tempo que o pai grita

Menino olha a cancela

Os gados vão sair.

O filho desce ligeiro

Ouvindo a voz do velho pai

Passa o trinco na cancela

Cercando a boiada.

O berrante soa ligeiro

Dando graça ao rancho

No chaminé a fumaça

Deixa o cheiro do café .