A POESIA E O SEU ENCANTO
A Neve e a liberdade
“ O Poeta é livre,
podendo demonstrar e descrever a sua intuição
de uma maneira simples e eficaz.
Mas os seus passos
consistem num rastro
que só a sua inspiração
poderá conduzi-lo
ao novo horizonte”.
O autor
AO Leitor
Quando o escritor idealiza e põe a conectar as suas escritas em práticas, cria em sua mente o seu “Ser”, em sua volta. A imaginação serena e pura. Dentro de um contexto rigoroso, risonho, sentimentalista, romancista, e intelectual, e sendo conciso em suas conotações que por todos os momentos farão de qualquer hipótese a convivência e a participação de um conjunto.
A cada momento que começo a desabrochar os
meus encantos; as minhas invocações poéticas, procuro reunir neste ínterim a plena convicção em estar junto, no dia-a-dia com determinadas pessoas e deixando interferir dentro de mim todo o sentimento deste.
Contudo, a partir daquele momento num passe de mágica, começo a envolver-me e sentir profundamente tudo que o meu próximo expôs diante de seus fatos.
Portanto, na escrita, como também na vida real, não devemos nos sentir muito longe daqueles que procuram viver tanto e quanto junto a nós, e também como não temos capacidade de saber quais serão os nossos próximos passos, e quando os ultrapassarmos sem que para isso tenhamos capacidade e limite, sempre nos machucamos como também, devemos ter muita cautela para não magoamos os nossos amigos, e atingir nós mesmo.
“Escrever á a arte de viver e interpretar as nossas vidas”
Amo a vida e tudo aquele ela mim repassa no dia-a-dia.
Graças a Deus.
RAÍZES DA POESIA E DO POEMA
Quando desejar o amor de uma mulher
Esforça-te para alcançar a felicidade
Trate-a como uma rainha
Desde que o seu ideal seja a realidade.
Quando não mais lembrais de mim,
Esforça-te a me esquecer
Porque esquecer me nada mais é
Que nunca ter lembrado de mim.
Borges
O AMOR E A VERDADE
Num certo momento
Sublime e calmo
Retruca-se pensando:
- Somos seres humanos
- Somos felizes
- Temos fé
- Possuímos muita saúde
- Somos inteligentes e bonitos
- Temos quase tudo que queremos
Mas algum tempo depois se despertando
Lembra-se que:
Somos amantes da vida
Somos apaixonados pelo amar
E foi ai que a consciência ressaltou-se
Quem ama, nem sempre é feliz.
Quem é feliz nem sempre ama
Porque quem ama de verdade
Não vive simultaneamente
E nem sempre vive sozinho
Portanto,
Quem ama verdadeiramente
Não consegue esconder-se do seu
Próprio amor.
O PERDÃO
Ameniza-te neste instante
Num pensamento curto e sublime
Descartam-se as tuas mágoas
E nunca mais a retrates
Nas cataratas da cachoeira
Ou numa grande tempestade
Deixa-lhe de andar vulgarmente
Sem se importar com o destino
Avante farás progresso
E o tempo o informará
Após a derrota de frente
Estará a espera a consolar
Vistes de olhos abertos
Os passos longos a andar
Proferindo palavras sábias
Todavia, sem nada sanar
Quando olhastes a frente
Com um semblante azul anil
Os olhos pestanejarão
As lágrimas desceram no brio
A boca rosnando a tremer
Balbuciando e gaguejando
Sem mais nada poder dizer
Olhando o céu ao infinito
Sem poder com os dedos tocá-lo
Ajoelhou perante o onipotente
Conseguindo assim logo em seguida
Sem mesmo rosnar os dentes
E todo o seu perdão
Mesmo com o coração na mão
Deus o foi muito conivente.
AVANTE, EM FRENTE
Mesmo sem saber por quê
Ando por certos caminhos
Percorrendo alguns labirintos
Sem nenhum propósito, sozinho
E num ensejo em ver algo brilhar
Sinto-me perfeitamente inundado
Erguendo-me a qualquer escombro
Sem que possam me dominar
Resisto a qualquer coisa
Pois nada irá me alcançar
Prossigo sempre avante,
Com o meu ideal,
A realizar
Aquela luz viva e brilhante
Que me concedia um sinal
E a cada instante,
Mesmo se distanciando
Sinto-me ainda mais capaz
Seguindo com o meu otimismo
E esperançoso cada vez mais
Com toda fé e certeza
Diante da minha peregrinação
Que irei alcançar a paz
E não tem nada mais
Que me faça voltar atrás.
PENSAMENTO VAGO
O medo, a tristeza
No calor, o suor
Na ternura, a paixão
No horror, a compaixão
Na sombra, o desconhecido
No caminho, a distância
No amor, a esperança
Na mágoa, o clamor
No “EU”, o egoísmo
No próximo, a razão
Na vida, o futuro
Na morte, a ressurreição
Na alegria, a união
No discurso, o palavrão
No médico, a robustez
Na polícia, a arrogância
No estudante, o progresso
Na guerra...
A guerra, a covardia.
Eu sou apenas
O que sou “eu”
Não o que possam achar
Mais aquilo que realmente sou
Com certeza apenas “eu sei”.
A NATUREZA E A SUA SEMELHANÇA
Vi dois homens brigando
Sem nenhuma zanga existir,
Sem nenhum rancor
Ali, bem próximo
Estavam quatro cachorrinhos,
Parados e observando
Demonstrando todo o seu clamor
E os homens se enfrentando
Ferindo-se o seu ser
Irando o seu ego,
Já os animais, numa contradição
Estavam se entrelaçando
Querendo fazer florescer
E no momento da razão
Entre os homens e os animais
Com certeza entre estes seres
Seria quem os irracionais?
E num grande passo de mágica
Os seres se conheceram
Com os homens,
Sua ira! A ignorância
E com os animais!
Os animais se enobreceram felizes.
SOZINHO
Quando paro pra pensar
Quero em seguida acuar
Pois, os meus sentimentos
Evadiram-se todo o meu ser
Quando lembro da distância
De onde você está
E percorrendo todo o caminho
Na estrada que irei alcançar
Acabo-me num masmurro
E começo a chorar
Um choro meio evasivo
Que não chega a soluçar
Porque, com tudo isso
Só queria lhe falar
Abraçar e poder clamar
Que nos pingos das minhas lágrimas
Um sorriso a encontrar
Palpando o rosto
Com carinho a emanar
Percorrendo na lembrança
Na saudade clarear
E no meu coração
A vida, palpitante
No ensejo a deliciar.
FIM A GUERRA – PAZ
No amanhecer
No pôr do sol
Agradecemos a Deus, por mais um dia
Olhando para o chão
E numa grande imaginação
Num grande pensar
Contemplando o espaço infinito
Tantas belezas,
Quantas mágicas
Muitas fascinações
Diversas loucuras
E tantas sujeiras nas mãos
Observo então
As pessoas trabalhando, lutando
Conciso, penso!
Por que a guerra... A violência
Num mundo tão maravilhoso
O qual sobrevivemos, de várias maneiras
Portanto,
A partir deste momento decreto:
Que sejam abolidas,
As “Guerras”... As “Violências”... As “Mágoas”...
Vivamos a “Vida”
Demos paz ao mundo
E vamos viver “Pacificamente o amor”.
A SOMBRA
Eu procuro andar sozinho
Sem pôr os pés no chão
Elevo-me nos meus braços
Que até a própria sombra
Não tem mais não
Afago os meus rastros
A minha sombra
Já não mais existe
Fico no silêncio
Mesmo no barulho
Do cantar dos insetos
Num zunzum das muriçocas
Ao redor dos meus ouvidos
Durmo angustiado
Com a sobrevivência deste ser
Porque na madrugada
De sangue, vai se abastecer
Acordo numa manhã
A procura de alguém
Acho-me adormecido
Mas na verdade, a solidão,
É quem me mantém
Vivo e me acalento, no meu inteiro ambiente
Ao redor das multidões
Conciso na realidade
Contento-me sozinho,
Sem rastro, Sem sombra.
PENSAMENTOS SÁBIOS
Quando te sentires triste
Pense em coisas fascinantes
Que você já viveu.
Quando quiseres sorri
Sinta um grande prazer de felicidade.
Quando estiveres sozinho
Imagine-se com o imenso infinito que poderá abraçar.
Quando quiser chorar
Chore, pelas maravilhas da vida.
Quando pensar em desistir de seu ideal
Agrupe todas as vitórias que poderão ser conquistadas
No momento da solidão
Sinta-se rodeado de todos que te amam.
Quando te sentires no escuro
Abra bem os seus olhos, e
Olhe na direção daquela estrela no infinito.
Quando abraçares a derrota
Aplauda o seu próximo pela sua conquista.
Quando errar em seus atos e atitudes
Saiba se redimir e se justificar.
Quando achares que está cansada
Ponha no seu pensamento que
Poderia fazer tudo novamente
Por várias vezes.
Quando precisares de ajuda
Observe ao seu redor a sua sombra.
Para poder alcançar a realidade
Fale com Deus
Porque ele é a única verdade
Da nossa vida.