DECLARAÇÃO (III)

Como eu “tava” com saudade;

Sequer esperei a tua voz

Deixar de escoar no meu quarto

Para requisitar mais uma sinfonia.

E como quero falar mal de ti,

A ponta da minha língua coça

Para ver-te revolta outra vez,

Para discordar apenas por prazer.

E você certamente se fará de difícil,

Negando entendem as minhas

Mensagens subliminares obscenas,

Fingindo que não lê os meus olhos.

Vê se não some novamente

Se for o caso até te convido para jantar,

Quem sabe passar a tarde inteira

Conversando banalidades sem fundamento.

Isso tudo tão entusiasmante.

É estranho;

Vindo de um sentimento meu

Tão sincero e legítimo por ti.

E agora vai dizer que desconhece

Que freqüentas todos os meus desejos

E anseios libertinos.

Provoca-me apenas por existir.

Ligue-me lá pelo meio-dia

Que eu te conto quais são os brindes

Canso aceite o meu convite noturno.