O ETERNO APRENDIZADO

O primeiro olhar

O brilho da descoberta

O medo do desconhecido

A vontade de ser aceito

A busca do entendimento

A dúvida da própria idade

O cansaço de tantos olhares hoje...

O risco do "olhar de cima"

O perigo do "olhar submisso"

O "ver" além do "tecido miraculoso dos olhos"

A dificuldade do "ver-se" em primeiro lugar

O "saber-se" tantas vezes "cego conduzindo cegos"

Não obstante tentar "exergar"

Buscar a Luz no mais dentro de si...

Saber-se Um com seus educandos

Ter certeza da dificuldade da reciprocidade

Saber do mistério da verdadeira comunicação

E ao mesmo tempo a sua indefectível necessidade

Construir no dia a dia o sabor de estar junto

Que se perpetuará no tempo

Talvés nem tanto para o Mestre

Mas seguramente para o discípulo

Faze-los atravessar a ponte

Já sabendo que ela será retirada...

Fazer da sua disciplina

O ponto de contato com a Vida

Assim falar do relacionamento Professor X Aluno

É falar do próprio mistério

Do ensinar

Do saber

Saber-se que "nada se sabe"

Saber-se do momento Único do Encontro de cada dia

A eternidade do Agora a ser descoberto

Ou perdido na infinda dança universal.

Escapar da prisão da rotina

E da mesmice

Para a fonte interminável da criatividade

Latente em cada olhar: é a tarefa.

DEDICO AOS MEUS QUERIDOS MESTRES/DOUTORES

COLEGAS DO MESTRADO e AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS

SílfedeRosa
Enviado por SílfedeRosa em 20/01/2006
Código do texto: T101646