O ETERNO APRENDIZADO
O primeiro olhar
O brilho da descoberta
O medo do desconhecido
A vontade de ser aceito
A busca do entendimento
A dúvida da própria idade
O cansaço de tantos olhares hoje...
O risco do "olhar de cima"
O perigo do "olhar submisso"
O "ver" além do "tecido miraculoso dos olhos"
A dificuldade do "ver-se" em primeiro lugar
O "saber-se" tantas vezes "cego conduzindo cegos"
Não obstante tentar "exergar"
Buscar a Luz no mais dentro de si...
Saber-se Um com seus educandos
Ter certeza da dificuldade da reciprocidade
Saber do mistério da verdadeira comunicação
E ao mesmo tempo a sua indefectível necessidade
Construir no dia a dia o sabor de estar junto
Que se perpetuará no tempo
Talvés nem tanto para o Mestre
Mas seguramente para o discípulo
Faze-los atravessar a ponte
Já sabendo que ela será retirada...
Fazer da sua disciplina
O ponto de contato com a Vida
Assim falar do relacionamento Professor X Aluno
É falar do próprio mistério
Do ensinar
Do saber
Saber-se que "nada se sabe"
Saber-se do momento Único do Encontro de cada dia
A eternidade do Agora a ser descoberto
Ou perdido na infinda dança universal.
Escapar da prisão da rotina
E da mesmice
Para a fonte interminável da criatividade
Latente em cada olhar: é a tarefa.
DEDICO AOS MEUS QUERIDOS MESTRES/DOUTORES
COLEGAS DO MESTRADO e AOS MEUS QUERIDOS ALUNOS