Aos meus sinceros amigos...
Se por algum momento imaginar-me,
Que o mundo não me entendes mais,
Sentir-me só, feito vento nos mares,
Soprando tristonho, perdido e fugaz,
Buscar-me-ei forças em quem me vales,
Agarrar-me-ei em meus eternos pais.
Quando o mundo parecer-me errado,
E em minha volta a escuridão do luto,
Flores mortas camufladas ao meu lado,
Conspirando em marasmo absoluto,
Lembrar-me-ei do meu grande legado,
Meus pais, fiéis amigos em resoluto.
A lembrança acalenta meu coração,
E entendo que essa é a hora certa,
Pra aprender o que é amor e união,
As demais coisas de nada prestam,
O que me resta é a real convicção
Que meus pais são, amizade eterna.
Eu acredito nessa sincera amizade,
Ao qual elevo meus pensamentos,
Espécie de veneração e saudade,
Aqueles que, eternamente os tenho,
Quem os tem desfrute da felicidade,
Dos sempre amigos, por todo tempo.