Eu AmO nOsSo ReCaNto ! ! ! !

Estou no meu recôncavo secreto,

Onde me escondo quando

As coisas não dão muito certo.

Aqui caminho, balbuciando

Meus dialetos incompreendidos,

E meu compasso acerto,

No ritmo correto da minha emoção.

Tenho sorte, em ter a chave na mão,

Pra abrir esse caixote de beleza,

Infinitamente intrigante e vívida,

Por vezes até ríspida e indiscreta.

Aqui se encerra a tristeza,

E meus temas fluem com leveza e paz.

Tudo que se faz, neste recanto,

Encontra harmonioso acalanto,

Nos braços desses amigos,

Muitos, (pra não dizer todos) desconhecidos.

Mas temos muito em comum,

E de modo algum os vejo como estranhos.

Apanho, estas palavras que voam sem destino,

Pra anunciar o amor tão puritano,

Que alimento, por todos os Recantineanos,

Ou Recantoenses, (prometo que

vou tentar criar um adjetivo,

Mais decente, pra nós, em outro momento),

Bom. O que quero é transmitir este pensamento,

Me encontro são e salva, aqui com vocês.

Já sou freguês, desse cantinho tão belo.

E digo mais não apelo, é meu sentimento mais sincero...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 29/10/2008
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1255079
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.