REGRAS DA CASA

Ao visitar-me em casa,

Limpe seus pés, ao entrar,

Tire, por favor, seu calçado,

Para o tapete não sujar.

E, ao sentar-se no sofá da sala,

Não põe seus pés sôbre ele,

Me é artigo raro e caro, e, por aqui

Não se faz do material dele.

Não põe suas mãos em nada,

À não ser que eu te ordene,

Tudo o que tenho me é valioso,

Sei dar valor à vida perene.

Quando fôres ao banheiro,

Não uses nada doque é meu,

Faças somente o necessário,

Não é quarto de hóspedes, entendeu?

Quando fôres dormir, amigo meu,

Dentre as quatro paredes do quarto,

Sono, sonhos e pesadelos são seus,

E, algo mais que tiver no quarto, tudo é meu.

Nem penses em me roubar,

Bém vigiado está, os passos seus,

Ao abrires a porta, não à bata,

Faças de conta que, tudo o que é meu é seu.

Não chutes meu gato ou o cachorro

Pelo caminho, em minha casa,

Tomes banho na piscina, bebas meus drinks,

Abasteças a adega, quando acaba.

Não andes de sunga pelos arredores,

A visinhança nunca me vê assim,

Não desconverses, nem mudes de assunto,

Quando lhes falarem de mim.

Não se preocupe, meu caro amigo,

Tudo o que lhes disse é brincadeira,

Pega pois, aí, uma gelaaaaaaada cerveja

Que está, à dias, na geladeira.

Quero é brindar sua meiga presença

Com entusiasmo e atenção,

Não quero ser à você, jamais,

Um amigo chato ou inimigo charlatão.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 08/01/2009
Código do texto: T1374787
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