Apesar dos pesares

Nunca quis caridade ou devoção

Só a honestidade mantera você livre

Da própria consciência

Esti(e)ve(i) a (no) caminho,

Conforme o seu entendimento

Porém, não pode compreender...

O valor que deixava de ter

Ao se ausentar do meu olhar

Piedosamente seu corpo

Deixava de me amar

Pode não acreditar,

Nossas veias passam

respostas dúbias ao coração.

O único órgão do corpo humano

que não sabe fingir.

Eu não previa futuro

Mas devo conversar:

Quem previa?

Não sabe de nada

Aliás, nem desconfia.

Seja feliz. E isso que eu desejo

E asseguro. Assim estará segura.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 12/01/2009
Código do texto: T1380030
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