Mãos estendidas

És minha amiga

Minha tão querida amiga

Amiga que cala, que fala, sorri

Amiga que abraça, acalma a dor que teima em crescer

Amiga que encanta no segundo de um olhar, um toque.

Amiga que se faz presente

Nem sente o poder envolvente que acalma minha atordoada mente

De repente, no auge de minha dor...

No segundo que antecede a explosão do soluço, do desespero

Me olhas, estende as mãos e tão calmamente sussurras:

- Vamos?

Poucos segundos, poucas palavras, um gesto

Que me faz erguer o olhar, segurar tuas mãos

Erguendo-me prossigo...

Com a força de tua amizade!