A um amigo cometa (soneto)

Meu amigo solitário,

da madrugada amante,

de voz grave, tranquila

e de olhar penetrante.

Penso às vezes em ti

sinto uma doce saudade,

sempre boa companhia

não te faltava a verdade.

Onde andarás, meu amigo?

em que canto te escondeste?

por que não vens ter comigo?

Foste um cometa errante

que cruzou o meu caminho

deixando no rastro carinhos.

16.05.09

Solua
Enviado por Solua em 18/05/2009
Código do texto: T1600075
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