não me peças um poema
NÃO ME PEÇAS UM POEMA
dedicado a poetisa sonia maria cidreira de farias
Amiga querida,não me peças um poema,posto que sangro desatadamente,neste doloroso afã...
Tenho que me perder na multidão de meus desconhecidos eus.
Ah!Meu pobre coração é tal e qual uma conchinha do fundo do mar que ,ao se ferir com mísero grão de areia ,
faz brotar uma pérola rubra,um botão que jamais se abrirá.
Deixa,pois,min’alma dormitar,serena na geleira de meu inverno interior...
Prometo,todavia,que,quando a primavera chegar,dar-te-ei ,não a flor branca da melancolia que o vento frio varre para o solo,mas,sim,o exuberante amor perfeito,cuja corola é ornada em carmim.A flor viola onde se ausculta a musicalidade cantante da inspiração...
Portanto,deixa-me perdido em meu solitário aprofundamento,onde colho pranto e lamento que se transformarão
Em chuva prazenteira para para a próxima estação
NÃO ME PEÇAS UM POEMA
dedicado a poetisa sonia maria cidreira de farias
Amiga querida,não me peças um poema,posto que sangro desatadamente,neste doloroso afã...
Tenho que me perder na multidão de meus desconhecidos eus.
Ah!Meu pobre coração é tal e qual uma conchinha do fundo do mar que ,ao se ferir com mísero grão de areia ,
faz brotar uma pérola rubra,um botão que jamais se abrirá.
Deixa,pois,min’alma dormitar,serena na geleira de meu inverno interior...
Prometo,todavia,que,quando a primavera chegar,dar-te-ei ,não a flor branca da melancolia que o vento frio varre para o solo,mas,sim,o exuberante amor perfeito,cuja corola é ornada em carmim.A flor viola onde se ausculta a musicalidade cantante da inspiração...
Portanto,deixa-me perdido em meu solitário aprofundamento,onde colho pranto e lamento que se transformarão
Em chuva prazenteira para para a próxima estação