QUANDO O SOL SE DESPEDE...

QUANDO O SOL SE DESPEDE...

Juliana S. Valis

Logo ao fim da tarde,

Quando o sol se despede,

No brilho fugaz de uma só tempestade,

Cada parte da alma que nunca se mede

Sem calma, no corpo, faz seu simples alarde,

E logo o tempo sussurrando nos pede

Um minuto de paz no sentimento que invade

O mistério da vida, que a mente concede...

Logo ao fim da tarde, quando as luzes se vão,

Entre os raios solares que se despedem de nós,

Sentimos as horas fluindo na multidão,

Entre cores e fatos de uma vida veloz !

E quando perguntamos ao tempo: o que fizemos de certo ?

O que fizemos de útil para a felicidade da alma ?

Uma emoção nos envolve, de longe ou de perto,

Sem dizer exatamente o segredo do sentimento que acalma...

Sim, quando o sol se despede, bem aqui em nós,

Há sempre esperança de que algo mude no mundo,

Mas sabemos, no fundo, por que somos tão sós ?

Sabemos como manter o amor , verdadeiro e profundo ?

Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 07/10/2009
Reeditado em 07/10/2009
Código do texto: T1853465
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