SÓ FOI O VENTO

Na noite penetra o cáos

Quando a lua vaga ao léu

As trevas tornam-se rivais

Das estrelas lá do céu.

Brisas caem como pétalas

Das flores de orvalho-rosa

Caem como palavras certas

nos livros de nossa proza

Pássaros dormem,cantam os ventos

Como assovio por entre os galhos

Com eles vam os meus penssamentos

Que você embrulha em colchas de retalhos.

Você me fala palavras doces

Enquanto leio seus penssamentos

Negritude da noite como se fosse

Você dizendo:Só foi o vento!

Vem-me um sorriso de inocência

São mais que palavras a me dizer

Seus perfumes,eternas essências

Seus beijos,o clímax do prazer.

nomade
Enviado por nomade em 03/07/2006
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