Brisa mansa - Maria Nogueira Martinelli (Sapeka)

Brisa mansa

Maria Nogueira Martinelli

(Sapeka)

Acarinhando suave a madrugada,

com leve toque causando o arrepio

sob um olhar de uma lua inspirada,

soprava a brisa provocando o meu frio.

Seguia passos de sonhos estrelados

que caminhavam abraçados no luau,

fazia festa nos pêlos eriçados,

atiçando-os de um jeito quase irreal.

Ah, brisa mansa que vem daquele mar

o seu carinho é bálsamo na alma em paz,

quando um beijo vem correndo entregar.

É calma à noite em sua doce companhia

refresca a alma do abrasado da paixão,

num acalento que provoca a nostalgia.

Santos, 13 de setembro de 2009.

(inspirado no retorno da reunião gostosa com amigos na casa da amiga Ciducha)