CINZEIRO

Tu es quem guardas as cinzas

Dos meus cigarros nervosos

Guardas tambem meus segredos

Meu amigo carinhoso

Tu seguras meus cigarros

Dias, noites madrugadas

Es companheiro inseparável

Das minhas tristes jornadas

Tu já me vistes chorar

Pegar o lápis escrever

Nunca pensei em te olhar

Mas hoje olho você

Agradeço

A eterna compreenção

O teu jeito de pensar

Calado é que me fazes

O cigarro acabar

Meu amigo verdadeiro

Mesmo tu sendo de barro

Eu queria ser teu cinzeiro

Para jogares em mim

As cinzas do teu cigarro...

Gilberto Júnior
Enviado por Gilberto Júnior em 12/07/2006
Reeditado em 23/08/2006
Código do texto: T192742