ABRIGO

2004

Cara Sônia, dez anos

passaram...

O tempo voa, arrasta...

Em suas asas seus planos.

Bati em sua porta

Chorosa, saudosa,

Quase morta.

Em minhas mãos a rosa.

Transformei prosa

Em poesia,

Ofereci com amor

Minha agonia...

Você me recebeu,

Amparou,

Sua alma feminina

me acolheu.

Abriu suas portas,

Fez de seu jornal

Meu lar, meu paraíso.

Um abrigo legal!

Meus versos se espalharam,

Como chuva cálida

Em tantos lares

se abrigaram...

Com meus versos

As pessoas ficaram

surpresas. Minha história,

Meu amor, as cativaram!

Hoje pela rua me cobram,

E se me ausento, reclamam...

Sei que é ternura

Que no fundo d'alma procuram...

Cara Sônia, são dez anos

Que estou neste jornal

São dez anos, não dez dias

Num espaço tão legal!

Não sou a favor da ganância,

Não quero bens materiais ou poder...

Quero apenas a elegância

De amor, só de amor, sobreviver!

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 17/11/2009
Reeditado em 08/01/2010
Código do texto: T1928765
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