Viajante da eternidade

Pousam em meu longo olhar,
velhos sorrisos de uma geração,
é como uma chave do tempo girar,
e os amigos viriam na palma da mão!


Não é solidão, ou prenúncio do fim,
apenas um colóquio como o tempo,
porque novas flores há em meu jardim,
e as velhas um dia verei ao vento!


Direi sempre que os anos são ditadores,
que deixam segredos em seus sinais,
alegrias, passagens e as dores,
revive a alma quando volta ao cais!


Mas se é pra reviver sempre reviverei,
não aceito o que é dito como verdade,
sempre uma nova história escreverei,
nestas longas viagens pela eternidade!


xxeasxx


Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 12/01/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2025337
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