Aos Beija-Flôres
Beija-flores
Jorge linhaça
Todas as manhãs eles vêm me visitar
Batem as asas num ágil balé em forma de oito
Vem procurar o néctar no mesmo lugar
Já nem se incomodam com minha presença
Embora sempre haja algum mais afoito
Faço poesias como preparo o néctar dos beija-flores
Cada leitor vem no seu próprio e devido tempo
Alguns batem suas asas velozmente e logo se vão
outros se demoram mais degustando os versos
e buscando nas linhas e entrelinhas
um espelho de sua própria alma e sentimentos.
Alguns tão logo me vêem correm a me ler
Vez por outra revoam à minha volta e tecem algum comentário
Outros apenas lêem, silenciosamente e voam pra longe
São beija-flores, alguns são canários
que agradecidos entoam seu canto
numa sempre bem-vinda retribuição.
Beija-flores, canários, pintassilgos ,pardais,
Não importa afinal a sua plumagem
Pois que frequentam diversos quintais
e da poesia fazem seu alimento
batem as asas em muitas paragens
e nos cultivam, no peito, o alento
SP, 19 de abril de 2010
Dedicado a todos os leitores que nos brindam com suas atenciosas leituras , razão intrínseca de nosso poetar.
Beija-flores
Jorge linhaça
Todas as manhãs eles vêm me visitar
Batem as asas num ágil balé em forma de oito
Vem procurar o néctar no mesmo lugar
Já nem se incomodam com minha presença
Embora sempre haja algum mais afoito
Faço poesias como preparo o néctar dos beija-flores
Cada leitor vem no seu próprio e devido tempo
Alguns batem suas asas velozmente e logo se vão
outros se demoram mais degustando os versos
e buscando nas linhas e entrelinhas
um espelho de sua própria alma e sentimentos.
Alguns tão logo me vêem correm a me ler
Vez por outra revoam à minha volta e tecem algum comentário
Outros apenas lêem, silenciosamente e voam pra longe
São beija-flores, alguns são canários
que agradecidos entoam seu canto
numa sempre bem-vinda retribuição.
Beija-flores, canários, pintassilgos ,pardais,
Não importa afinal a sua plumagem
Pois que frequentam diversos quintais
e da poesia fazem seu alimento
batem as asas em muitas paragens
e nos cultivam, no peito, o alento
SP, 19 de abril de 2010
Dedicado a todos os leitores que nos brindam com suas atenciosas leituras , razão intrínseca de nosso poetar.