Veja Ana!

Por quê de sanefas são feitos os sonhos

De alusões é feita a verdade

O amor é quem detona a lealdade

E o ciúme, o que destrói a felicidade

Veja Ana, como teu nome ecoa

Ecoa nas paredes úmidas

Do meu coração tomado de plantas

De folha, de flores, da minha pétala...

Oh, teus escritos Ana

Tua juventude gostosa gravada em pedra...

Oh Ana. Quem escreve, existe:

A nos deixar alegres, a nos deixar tristes

Oh Ana, teu corpo é bonito como o dela

Teu corpo é jovem também

Teu ventre livre, tua alma solta

Mas, eu, infelizmente ou felizmente...

Não sou o teu amor

Você também não é o meu

mas bem parece, que de tempo anda nossa amizade

Pois o céu de Friburgo é o mesmo da minha cidade

Que mais se destina a dormir do teu lado?

É gozar o gosto do som saboroso do metal

Por que de sanefas são feitos os sonhos

E o amor é Instrumental.