AMIZADE

Estava eu num canto de parede

Remoendo minhas dores

Contando meus desencantos

Uma vontade danada de chorar

Nem escrever eu podia

As mãos frias sem saber onde colocar.

Aí o telefone tocou

Uma voz amiga me saudou

Que alegria amiga ouvir você

Num segundo a conversa

Tão bom te encontrar

E para onde foi aquela vontade de chorar?

Para longe de mim

E em seu lugar

Amizade que não tem fim.

Naquela manhã de segunda quando Terezinha ligou.

CrisLima
Enviado por CrisLima em 09/09/2006
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