MINHA PLANTA PROTETORA

Minha planta preciosa, de nome desconhecido

forte e despretensiosa sou por ti bem acolhido

nas horas de indecisão e quando estou em frangalhos,

à guisa de proteção, estendes-me os teus galhos,

despistando os celerados que me querem aprisionar

nas garras da tirania para poder me enrascar com suprema vilania.

Venho agora agradecer tua força imensurável e também enaltecer

esse teu carinho amável nas manhãs, tardes e noites;

ao mesmo tempo imploro, livre de árduos açoites, ao teu fiel deus floral,

pela tua longa vida com a vistosa ramagem que por ti é merecida,

esperando que ao final, após a minha passagem para um plano elevado,

sejam as cinzas colocadas - depois do corpo cremado - em teu pé abençoado!

Ambrósio Henrique
Enviado por Ambrósio Henrique em 03/12/2010
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