Sopros de poesia
Não nos vemos jamais; e nos sentimos todo dia
Nos caminhos da ausência vivemos de poesia
Nossas almas guardiãs de felicidade e melancolia
Se encontram numa prece se compartilham e se guiam
Nossos versos dão-se as mãos em profunda sintonia
Ora! No azul dos céus inatingíveis és tu “feita de sol”
E minha mente te descreve fraterna, forte, iluminada
Como uma doce canção na ária mais encantada
És tu a amiga que a muito eu esperava
Além dos cumes da alma meu anjo encontra o teu
Em meio a sopros de poesias
Reminiscência de uma vida passada.