AO MEU AMIGO DESCONHECIDO

Era tarde...

Mas chegando em casa,

Lí os teus poemas distantes...

Oh! Meu Amigo Desconhecido!

Tu suspiras e vives

Em algum lugar, longe de mim.

Talvez perto...

Dos traços de teu rosto,

Porém, não conheço a graça

E dos dedos e fios que teceram a tua vida

Nada saberei, enquanto não ouvir de ti.

Oh! Meu grande

Amigo Desconhecido...

Amo-te sem rosto,

Por ti, quero agora enriquecer-me

Com toda a minha força,

Para te enriquecer...

E me exercitarei continuamente

Para dar...

Evitando tomar.

Pois, quando apareceres,

Atraente a meus olhos,

Não quero arrebatar-te,

Como ladrão que vem, à noite.

Mas acolher-te como tesouro ofertado,

Porque o tesouro serás tu...

Meu querido

E AMIGO DESCONHECIDO!

leinecy
Enviado por leinecy em 25/06/2005
Código do texto: T27754
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