O verdadeiro amigo
Assim ele se desenvolveu, tinham muitos ao seu encontro. Era um deus.
Chegou sorrindo, dançou e conversou. Era o que todos queriam e ele celebrou.
Todos olhavam vibrantes, para sua voz e seu jeito. Ele tinha o poder de dominar o efeito.
Quando ninguém mais o via, todos em sua volta se entristeciam. Não sabia o que eles queriam.
Aos passos da sua trajetória, eram multidões em sua glória.
Até que um dia tudo se reverteu, o que mais tinha ele perdeu.
Era como um ser humano, como qualquer outro em seu canto.
E onde estava aquela multidão? Ela esvaziou-se na escuridão.
Não mais enxergava nada, a não ser, aquele ser que chorava.
Estava solitário no mundo dos ordinários.
Mas tudo não estava perdido, ele ainda tinha um verdadeiro amigo.
Da grande multidão que evadiu, o grande amigo surgiu.
O levantou e o alegrou. Deu-lhe forças e o transformou.
No passando quando se tinha poder, a multidão vibrava ao seu entardecer.
No presente, não se mostra mais nada, só um amigo que o acalmava.
E concluiu que apesar das circunstâncias ruins, apenas precisamos de um verdadeiro amigo.
Pois os verdadeiros amigos não estão nas multidões, eles não são grandes. Eles aparecem pequenos e se tornam grandes.
Eles não valorizam o seu poder, e sim: a simplicidade do seu ser.