Crença
Enquanto você falava sua pedra
Eu me queria ácido a diluir
Quando sua lágrima rolou
Quis-me o lenço a acudir
Onde o ventovida deu o nó
Desejei-me jeito a desatar
Como nada disso posso ser
Fiz-me sentirjunto a procurar
Procurando encontrei
Foi uma resposta para dar
Como não sou salvador
Faço-me presente, ser-estar
Achegue-se. Tome essa xícara aí.
Não é remédio, não. É bom sentir.
O porto do não estar só.
Crença no melhor que há de vir.