ao amigo (a)
Amigo(a) ,quando sonho e escrevo uma poesia,
Minh' alma,como botão, se abre para o universo,
Às vezes,penso qu' ELE é quem me invade,a cada dia
Deitando, com jeitinho, em poema,infinitos versos
Meu pequeno Ser é simples ave dourada à colher
Brancas flores,ou coloridas pedras do caminho...
Resta à mim,somente,destas lembranças viver
Doando à ti,ignoto leitor,minha vida,com carinho.
Sinto,mesmo,que não sou eu que escrevo,assim...
São as estrelinhas distantes , sinais cintilantes,
Que fazem de minha alma,tosco papel,em mim!
Morro,sonho,choro,quando vivo neste instante!
Se eu pudesse fazer-te,de minhas asas, passageiro
Em silencio profundo ,viajaria ,rumo ao cosmo,amanha
Mostrar-te-ia ,aos poucos, um mundo inteiro
Trazendo as rubras flores da distante Aldebaran...