Tenho a impressão que o delicado tem vergonha de aparecer.
Ao passo que o bruto, conta com a exposição pra sobreviver...

O gesto delicado,
Quando inesperado, 
Ou esmerado,
Sempre deixa alguém encabulado...

Normalmente, é ao autor...
Que, passado o rompante,
O calor daquele instante,
Vê-se ruborizado...
Ou, subitamente,... fragilizado!
Pode ser que quem receba,
Indevidamente entenda,
E se constranja...
Esconda-se, sob uma polida franja!

Obviamente, ambos estão errados.
Esse mal estar, quem deveria sentir,
São os indelicados,
Os inimigos do sorrir!
A delicadeza é o nosso único passaporte,
Para uma melhor sorte!
É a nossa ponte,
Para um mais justo horizonte!
Nossa absolvição
E redenção!

Os gestos gentis,
Hão de se espalhar por todos os brasis!
Hão de imbuí-los...
Redimi-los!
Convergi-los... 
Uni-los!
A gentileza demonstra sabedoria.
- Nossa única e aceitável via –
Além de bonita e elegante,
Ela é empolgante!

É, comprovadamente, contagiante!
Como o sol quando surge, lá adiante...
Com o seu aroma inconfundível
E sua melodia perceptível...
Feita de acordes matinais,
Sensacionais...
Capazes de instigar
A levitar...
A energia solar muda tudo!
Acende as luzes
E as encanta, com feitiço de vaga-lume!
Ilumina o mundo!

A delicadeza
Atesta nobreza!









Parabéns, Narley!

Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=ojp7Xu6tDUU&feature=related
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 17/05/2011
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