Alma de poeta

Querem tornar-me insensível

Dizem “esqueça”, “não sofra assim”...

Amigos, que conselho incrível!

Se não posso separar-me de mim

Minha alma inquieta, sem razão

Procura na lágrima incerta

O caminho tortuoso da emoção

Perdoem-me, portanto

É esta minha alma de poeta

Que, em viver por encanto, insiste

Na tênue linha dos sentidos

Sou assim, amigos:

Às vezes mais alegre, quase sempre muito triste

Brandim
Enviado por Brandim em 06/10/2011
Código do texto: T3260778
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