AMOR INFINITO

Tudo o que eu te der, jamais será demasiado.

Nada do que me deres, será pouco.

Convictos de que esse é o passo a ser dado.

Para isso é que grito até ficar rouco.

Pois, quando os sentimentos obedecem à escala do infinito,

Mensurá-los, é tarefa para um louco.

E ando sem pressa, a rezar a minha prece, mais bonita

Dissecá-los para que? O bom é degustar pouco a pouco.

O meu amor por ti é uma nova invenção,

Que edifiquei, pacientemente, ao longo de minhas esperas.

É fruto da mais ardilosa, sensitiva e viril inspiração

Fecundada no silêncio onde nascem as palavras.

Teu amor por mim, pura surpresa, emoção

E descoberta, de quem, de tamanha façanha, nunca supusera.

Tem o ardor da mais nobre e sutil sedução

Que me abre todas as portas de sonhos e quimeras.

Somos complementares, em nossas diferenças.

Seres que se procuravam sem que disso tivessem ciência.

Essa é a delicada arte que fulmina as indiferenças

O ponto de mutação da melhor consciência.

Um sem o outro, hoje, impossível a existência.

Os dois, juntos, poder incontrolável, a não haver quem vença.

Almas amalgamadas que possuem consistência

É o poder do amor que une todas as raças.

Enfim despertado, do sono e da apatia

Que me foram, por tanto tempo, companheiros;

Acordados rumando com coragem e valentia

Nestes versos que se oferecem altaneiros.

Para isso se dar foi preciso boa empatia e sintonia

De quem sabe que tem um ótimo amigo escudeiro

Ouso dizer que és a fonte de minha paz e harmonia.

Quanto a mim, só quero te cuidar, ser o teu fiel Jardineiro.

Duo: José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador e Hildebrando Menezes, o Hilde.

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 06/10/2011
Código do texto: T3261015