Para Denise Matos, a poetisa do amor.

Ela disse que é uma borboleta,

Diria o mineiro, então seja, uai,

Refiz do meu jeito o que ela fez,

Gastei todo, meu parco inglês,

E resolvi chamá-la, butterfly...

Canta e versa amor e desamor,

Esse último, que dor, que sarna!

Chuta o pau, e refaz a barraca,

Ressurge das cinzas , não é fraca,

A sina da fênix, às vezes encarna...

Quantos mates, tomou, comigo,

Mesmo o clima não sendo propício;

A boa erva da compreensão,

Ou apenas, mera identificação,

Dois loucos do mesmo hospício...

Seu talento está na boca do povo,

Na minha, uma vez que povo, sou,

O filho de Vênus anjo atrevido,

Que as más línguas, chamam, cupido,

A feriu, é certo, mas não a matou...

Ela tem meu carinho e meu coração,

Terá, mesmo que nunca precise,

Meu ombro virtual, ou o que molha,

Árvore perene que nunca desfolha,

Começa com De, e termina com nise...

Pra voce Demi, com todo carinho e admiração.

Leonel Santos
Enviado por Leonel Santos em 03/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3315873