NOSSAS VIAGENS

Saibas, lá fora chove

E eu tanto te queria agora.

Saibas, não raia um dia

Em que eu não te queira mais perto,

E que eu não te ame incondicionalmente.

E se são tuas fotografias que queres

Se são elas o teu agrado,

Se por elas que te encaminhas a mim,

Lutarei por elas e dar-te-ei nova imagem,

Roupagem de amor vencedor,

Triunfante guerrilha que se trava dia-a-dia.

És, tu, minha mais harmoniosa poesia.

Se me corroem o peito, quê fazer?

Ainda sobram em mim outras formas de querer.

Saibas, um dia a chuva passa,

Nela também vejo beleza, é nela que me acolho.

Rego-me, regro-me para estar verdejante

Quando tu voltares o mirar ao meu semblante.

Sou a progenitora das tuas viagens,

Ao lado de onde não estou,

Mas posso contemplar-te sempre

E sempre vou te querer meu. 




Poesia escrita originalmente em espanhol
foto: arquivo de família.

Divina Reis Jatobá
Enviado por Divina Reis Jatobá em 08/01/2007
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T340260
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