A morte de Josefa

Depois de sair daquele frio cemitério

Andando de baixo de chuva

Senti uma imensa necessidade

De escrever sobre uma mulher

E por isso não posso mais voltar atrás

Ela não foi Maria, nem Santinha

Mas Josefa uma grande amiga

Ela foi mulher, foi divina, foi uma heroína

Por ter criado seus filhos, sem pedido, nem ajuda

De marido, de amigo ou de família

E repousando num buraco escuro e sombrio

Envolto em flores em uma urna de defunto

Esta seu corpo que nos deixou com grande saudade

E agora sozinha, jaz, descansa nos braços do altíssimo

Essa pobre alma sofrida castigada pela sua vida

E em nossa memória viva restou

A lembrança do seu legado que ficou

Mas ainda inconformados e entristecidos

Choramos e sentimos o fim do seu caminho

Mas ainda assim, conforto para nosso coração

E saber que como um anjo do senhor

Ela agora zela por nós com carinho e paixão

Então só me resta dizer:

Descanse em paz querida amiga e irmã

Pois guardaremos teu luto nessa terra de luta

Esperando com jubilo e prosa também nossa redenção

Vivendo nossas vidas na esperança

De um dia nos encontrarmos juntos

Na morada de Jesus, cheios de luz

Como o sorriso de uma inocente criança

Marcello dos Anjos
Enviado por Marcello dos Anjos em 20/01/2012
Reeditado em 20/02/2012
Código do texto: T3451899
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