Ó MINHA ALMA!

Quiseste ser gigante e abraçar mundos,
porém o teu abraço não foi o suficiente...
Teus braços não alcançaram a todos,
sentiu-se, inútil, inerte e descrente.

Expandiu teus versos em perfeita oração
que soou dentro dos seres e nos espaços...
Deste muito carinho e sublime emoção...
Marcaste o meu rosto com profundos traços.

Olhas para a vida de modo diferente
talvez estejas perdendo a tua inocência
com louca vontade de ficar ausente...
Para gritar em altos brados a tua essência.

Há dias em que a tua companheira é a solidão
há dias que tua luz desaparece...
Há noites frias e de profunda escuridão...
Há momentos que mergulhas em profunda prece...

Que te acalenta!...Ó Alma ressequida,
pela ingratidão, pela ausência,
pela falta da compreensão vivida.
Provocada pelos inertes e sem decência.

De amor, da paz, do carinho, da vida...
Já não sei quantas vezes... Ó alma chorou.
E quanta das vezes tentou sair de partida...
Não me abandones! Ó Alma querida! Porque contigo estou.

Para criar os versos que a todos encantam
Para acalmar os que sofrem fortes dores...
Para agradecer a todos que amores plantam.
Ó... Alma teus versos para o mundo são flores.

Ronaldo Balbacch

RONALDO BALBACCH
Enviado por RONALDO BALBACCH em 04/04/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3594181
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