NAS COXILHAS DO SUL

Nas Coxilhas do Sul

Psiu...sou sempre teu amigo,

Então por que me queres mal?

Se quero estar sempre contigo

Minha bela namorada virtual.

Numa rede branca como tua face,

Balançando em meio das coxilhas lindas,

Num cavalo baio sem nenhum disfarce,

Com meus amores e ilusões infindas.

Correndo pelos pampas num galope bravo,

Sem medo da morte que me apavorava

Sem medo de ser de ti o teu escravo

Dando-te também a alma para ser escrava.

E assim, voando com o vento frio

Seguro as rédeas do ginete quente,

Cujo suor escorre em longo desafio

Em busca de um amor que está ausente.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 01/05/2012
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T3644067
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