À SUZANA HEEMANN

À SUZANA HEEMANN

Segura-me na mão minha doce amiga,

Segura-me com força para que eu não caia,

Nas palavras falsas deste mundo...inferno,

Para que eu não tombe nesta vil tocaia.

Quando nos vales da solidão minh`alma dorme,

Triste sonâmbula, ser fantasmagórico

Que se transforma numa figura fenomenal, disforme,

No vale das sombras, solidão e morte.

Olha o mundo ao teu redor...tudo é impuro

Um diz que é bom, outro é santo... tudo imaturo.

Pobres mortais sem coração, sem honra, sem perdão

Falam do bem, do amor, pureza, coração,

Vê: ... na mão a Bíblia, n `outra o punhal maldito,

Que fura o peito, rasga a carne, rasga a alegria,

Mata a bondade, mata o amor, mata o infinito

E depois rezam um rosário e dizem Ave Maria.

Sou mais você com a beleza pura e santa,

Que vem das planícies do infindo pampa,

Fazer bondade, amor e bem que a todos encanta.

Mas livre, muito livre, sem medo do açoite

Que vem dos maus de quem já falei.

Sem medo, dos rugidos que ficam na noite,

Nos olhos, na cabeça cruel de quem diz que é nobre,

Nobre só por fora, pois a mente é suja.

Assim, te honro nestes meus versos tristes,

Antigos, medievais, sem rima, sem compasso.

Nunca te vi jogar conversas negativas

Que queimem o teu irmão numa fornalha quente.

Nunca vi tua boca lançar palavras mentirosas,

Só te vi dizer coisas boas e formosas

Do bem, do amor, alegria e da bondade,

Que sirvam de exemplo para as mentes frias.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 03/05/2012
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T3647102
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