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Em nossa vida, só o que compensa,
O que vale à pena,
É o afeto cultivado,
O carinho compartilhado.
 
Todo o resto é besteira,
Que só faz atrapalhar nossa brincadeira...
O que sobra,
O que a isso não corrobora,
Precisa ser repensado,
Muito provavelmente, reposicionado.
 
É bem verdade, que não é fácil lidar
Com o furacão dentro do peito.
Até porque, cada um é de um jeito,
Mas, o que não podemos mais negar,
É que somos todos seres emocionais,
Com sede de sensações siderais,
Só encontráveis no solo sagrado
Do Amor revelado.
 
Cada um precisa encontrar a guia
De sua própria harmonia.
Tanto, o céu para seu voo,
Quanto o campo para o pouso.
Tudo está milimetricamente calculado,
Felizmente, preservado,
Em cada coração.
A grande herança que nos deixou, a imensidão.
O caminho a ser seguido,
Que está, inacreditavelmente, desimpedido.
 
Esperando por nós.
Ansiando por nossos nós.
Talvez, não haja muita companhia,
Até, ao menos, se encontrar a verdadeira sintonia.
Aquela onde o indivíduo possa melhor colaborar,
Com o novo sol, querendo raiar.
Muito acima de todas as vaidades,
De nossas mimadas personalidades.
Um encontro íntimo com o universo,
Para descobrir a métrica dos internos versos.
Um mergulho profundo na sensibilidade,
É o que nos recomenda a eternidade.
 
 
 
 
 Música indicada:
 
 
 
 
Dedico este trabalho a meu amigo/poeta 
Severino Filho Ferreira


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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 22/10/2012
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