QUATRO AMIGOS

Quatro amigos

Ayres Koerig

O primeiro que me apareceu quando comecei a escrever no Recanto das Letras foi o Ciro que me revelou ser torcedor do Fluminense.

Gostei! Ele não era nascido e eu já esfriava as mãos quando o nosso Flu. estava perdendo, escutando a transmissão do jogo pela Radio Nacional com Curi e Cordeiro narrando. Nessa época o Ciro vagava ainda pelo etéreo divinal.

Parece que foi Ciro que falou ao Paulo Rego ou vice-versa para que lesse o que eu havia escrito, lá pelo mês de agosto de 2 010 e aí vieram sempre me comentando e se tornando amigos.

Ciro foi também o causador desta grande amizade existente entre mim, Valéria Dantas Lopes e minha esposa.

O último foi Rinaldo Brandão, o Capiau da Roça, um safado lá do interior de Minas que me prometeu um queijo e eu tive de ameaçá-lo com a polícia, senão ele se fazia de esquecido.

A vocês quatro amigos é com o coração em festa que agradeço a acolhida que me deram afim de fazermos esta amizade que espero perdure até nosso reencontro na casa do Pai. E para aqueles e aquelas que tive como amigos e me abandonaram ao longo do caminho, minha dedicatória:

DESILUSÃO

Quisera andar na vida sempre certo,

Mas nunca pude por ser pecador ...

Por isso quero Deus sempre por perto,

Quero contar co’ajuda do Senhor.

Meu coração eu deixo sempre aberto,

Para Ele, para amigos, pra quem for...

Às vezes eu me engano e boquiaberto,

Abro um lugar e me encontro co’a dor!

E em só pensar que u’a pessoa amiga,

Quem sabe se por mera falha minha,

Ou bem mais certo por alguma intriga,

Deixou de pra comigo andar na linha.

Dentro do peito ouço uma voz: não liga,

Não te amofines co’esta dor mesquinha!

Ayres Koerig
Enviado por Ayres Koerig em 27/10/2012
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