Querida amiga

Ontem, querida amiga,

ao encontrar-te triste e abatida,

as tuas dores meu coração;

também machucaram.

Na fria lapide de teus pensamentos

o pranto que de teus olhos caiam

em minha face eu os enxugava.

No momento em que a tormenta

sufocava-la a alma

e você perdida o horizonte não encontrava;

de um farol mais alto

o teu caminho eu iluminava.

Hoje, querida amiga,

em tua vida serei como um rio,

poderão desviar-me o curso,

mas não me impediram de encontra-la ao oceano.

E quando as ondas te empurrarem

ao meu encontro, serei a terra,

ao qual seus pés se apoiarão.

Porque os tesouros materiais

que para muitos; é sinônimo de riqueza

eu os tenho como amizade.

Hoje, querida amiga,

não sou apenas as palavras que eu escrevo,

estou enraizado nos teus sentimentos

e vivo nos receios de tua dualidade.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 04/04/2007
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