Sê amigo

Tuas mãos,

querem que minh’alma morra

e que ninguém socorra

este poeta manso

que sem sombra de descanso,

queima-se ao sol.

Se não o podes,

junta-te a mim.

A ti farei um lindo verso,

viverás em meus poemas,

como alguém que muito quis amar o eterno,

sem a pressa do finito!