Diabética, de amor, sou?

Diabética, de amor, sou?

Sentir seus versos doces

E abster-me de saboreá-los

Como se diabética de amor, fosse.

Me diz com todas as letras

Que a mim, eles não pertencem.

Que renúncia de prazer me exige,

Senhor poeta! Sem saber

Que remexe minhas águas mais íntimas

Que o melado de seus versos

Lambuzam meu corpo e minha alma.

olyndabassan
Enviado por olyndabassan em 24/04/2014
Reeditado em 30/04/2014
Código do texto: T4781504
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