À Anne Jaqueline

Uma linda poesia para a minha linda Amiga.

"Porque me aventuro por esta madrugada,

permeado por esta escuridão semi breu e

somente uma luz que clareia o meu rosto

ao timbre de graciosas melodias?

Não eis o tédio possuindo meu corpo

e tampouco uma insônia,

e sim a confecção de belos versos

para gerar mais uma dentre ricas poesias.

E olha a homenageada de hoje e eternamente,

Anne, venho por meio deste poema e

embalado pela música clássica enaltecer

a passagem do Dia.

Dia este que marcou o início perpetuo

da nossa amizade; dia este que no princípio

pareceu normal, porém no passar do tempo

significou uma grande alegria.

Sim, dia 29 de junho de 2011 foi o nascimento

de uma amizade sem precedentes,

de vasto mistério, ternura, afeto e

dentre outros.

-Porque vasto mistério?

Dos três anos que nos conhecemos,

estivemos juntos somente nos últimos seis meses

da nossa escola e mesmo assim

a nossa amizade é de poucos.

Apesar de ambos não estarem mais

próximos como antes, vale ressaltar e em

altissonante que você está escrito

nas páginas da minha vida.

Que semanas atrás veio espontâneo em

minha mente a chegada desta data especial,

dando ênfase da importância

de você querida.

Posso lhe garantir a veracidade

das minhas palavras,

a sinceridade das estrofes,

pela simples manifestação.

Sua pessoa, depois de tempos e

distância se alojou no meu inconsciente,nos confins da minha mente.

E um belo fenômeno o levou a lucidez

causando uma singela emoção.

Nunca esquecerei daquele sábado que

vos passaste de carro na minha frente,

olhaste para mim e abriste um doce sorriso,

uma exímia qualidade que você tem.

Dando-me segurança que posso confiar com os

olhos vedados que você não deixou

dissipar as lembranças desse pobre Doidivanas,

que enxerga o mundo com outros olhos e sobrevivendo nesse vai e vem.

Ainda vou me aprofundando nesta madrugada

para depois viajar, enquanto isso, desfruto

o sabor do choramingar do violino e o

toque delicado do piano.

Relembrando aquele dia 29. Na sala, sentados

e tendo nossa primeira conversa aprazível.

Anotamos os telefones e seguimos para o arraial da FB.

E vejo um precioso valor naquele ano.

É natural se você não tenha lembrado mais,

todavia, realço sua memória, 2011 foi a viagem

somente de ida da minha mãe. Fato que talvez mudou

bruscamente minha forma de viver.

E você Anne foi uma das poucas pessoas que

me deu apoio com um diferencial. Não venho apenas

com os clichês de pêsames, você destacou minha

luta em suportar o caos que crescia e isso eu tenho que reconhecer.

As lágrimas acariciam meu rosto, este é um momento

melancólico e ao mesmo tempo glorioso.

Sinto que os Senhores do céu te enfartam de felicidade,

espero que eu não esteja enganado.

Não sei se lembras, daquele garoto confuso,

recheado de uma desordem psicoemocional,

eles envelheceram junto a mim e ando

convivendo neste estado.

Não se espante e dose sua preocupação,

aprendi a lidar com essa natureza, desenvolvi

outras características, de me alegrar em meio

a tempestade é uma que posso citar.

Procuro nas coisas simples o conforto da

verdadeira beleza, observar o universo por

outros ângulos, o romance em cada livro a

qual eu amo me aventurar.

Querida amiga, nesta simples poesia eu deixo

minhas breves palavras do quanto meu carinho

por você é enorme, te amo e desejo o seu

sucesso e que nunca pare de sonhar.

Agora vou me despedindo do último tintilar do piano

que tanto me emociona, não poderia ter um

desfecho melhor. Beijos Anne, nos vemos no futuro,

pois neste instante irei viajar.

Moraes IV
Enviado por Moraes IV em 26/06/2014
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