Confissão
Tenho medo!
Temo que minha imperfeição e o relógio um dia se ajuntem
Se amotinem
Que passe o tempo
Que as demandas modernas me façam só olhar para frente
Temo que minhas desculpas sejam perfeitas
Que minha razão enfraqueça
Que eu deixe pelo caminho companheiros,
Sem os quais minha vida seria um fracasso
E o sucesso sem eles, por abundante que fosse,
Só me daria a certeza de um homem embrutecido
Consumido pelo capitalismo;
Um equivocado e solitário!
Eu percebo que cada vez menos descubro, vejo, ou os reconheço.
Parece um garimpo onde se escasseiam as preciosidades cada vez mais
E por isso se tornam mais valorados, belos, amados;
É por isso que temo
Temo ser injusto com os que já me são confessos
E com os que devo reconhecer de passagem
Temo confundi-los, de lhes ser indiferente.
Temo não cumprir promessas, em especial as mais desejadas,
Não ser claro o suficiente quanto ao tamanho que eles têm pra mim
...Por enquanto ainda sei que vou vencendo, apesar dos meus escorregões,
Pois amargo tantas vezes umas saudades...
Seja daqueles distantes no tempo ou n espaço
Mesmo sabendo que suas cadeiras cativas me acusariam um vazio
imenso
E seriam um dos pais do meu amargor pela vida;
Um amargor que graças a vocês também, não nasceu.
Muito "obrigados"!!
Denny
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e
Multa por farol apagado de dia?
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Adenilson C. da Anunciação