A Palma da Mão

O cavaleiro rondava as terras

Mesmo sem as conhecer pois se agenciam tantos mouros algum valor esta terra deve ter

Embrenhava-se por todo lado

Sem saber onde ia ter

Mas voltava sempre para o lado do rio para o cavalo beber

Foi num desses amanheceres

Que não dá para descrever que o cavalo água não quis beber

Ele do cavalo apeou

E a água do rio olhou

Ele se viu na água e no leito do rio algo brilhou

Arregaçou as mangas e a mão no leito do rio passou

Quando olhou a palma da mão um grande sorriso deu

pois encontrou o ouro que tanto procurou

Seu sorriso foi tão franco que até o cavalo um pinote deu

Sou a Mãe do Puro Amor Lucia Bauer
Enviado por Sou a Mãe do Puro Amor Lucia Bauer em 29/10/2015
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