Sorte é Amar.

E logo quando a vida resiste

pois, quando me dizes, amor quem, tens?

meus braços, sobram há cada curva

amparo-a pela minha memória!

E atrevo-me pelos teus olhares

entre as migalhas da solidão,

na sorte de amar, teu amor vivente

amanhecer sobre a primavera!

Pois, minha vida cerce pela sua

e dentre as sombras das andanças

de único tijolo de horizonte!

E haurindo racemos noturnos

sendo as lágrimas da tormenta,

sou a calmaria do teu esforço.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/11/2016
Reeditado em 23/11/2020
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